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Dólar sobe refletindo aversão a riscos com aumento da tensão na Ucrânia

Possibilidade maior de invasão pela Rússia faz com que investidores migrem para ativos mais seguros, caso da moeda norte-americana

Publicada em 14/02/22 às 13:08h

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Dólar sobe refletindo aversão a riscos com aumento da tensão na Ucrânia

O dólar sobe nesta segunda-feira (14) após um acirramento das tensões na Ucrânia na última sexta-feira (11), com os Estados Unidos afirmando que a Rússia já reuniu tropas suficientes para invadir o país. O cenário leva a uma aversão a riscos pelos investidores em todo o mundo, favorecendo ativos como a moeda norte-americana.

 

Por volta das 9h20, o dólar subia 0,43%, a R$ 5,265. O contrato futuro da moeda negociado na B3 de primeiro vencimento avançava 0,12%, a R$ 5,259.

 

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Na semana anterior, o dólar caiu 1,54%, na quinta semana consecutiva de perdas, a mais longa sequência do tipo desde maio de 2021. Já o Ibovespa acumulou alta de 1,2%, também pela quinta semana consecutiva.

 

Exterior

Uma possibilidade de invasão da Ucrânia pela Rússia – com uma resposta dos Estados Unidos e aliados – aumenta a aversão a riscos dos investidores e leva à busca pelo dólar, reduzindo os benefícios para o real e para o Ibovespa de um ciclo de migração de investimentos para mercados ligados a commodities, caso do brasileiro, que limita os efeitos das apostas em uma política de alta de juros agressiva pelo Federal Reserve.

 

O ciclo está ligado, em partes, a expectativas de mais medidas pró-crescimento na China, enquanto pressões econômicas baixistas persistem, estão aumentando as esperanças de uma recuperação na demanda por metais, disseram analistas, o que leva a altas nos preços.

 

No caso do petróleo, analistas do Goldman Sachs afirmam que os preços do petróleo Brent devem superar os US$ 100 por barril neste ano. Segundo eles, o mercado de petróleo continua em um “déficit surpreendentemente grande' já que o efeito da variante Ômicron do coronavírus na demanda pela commodity é, até agora, menor do que o que era esperado. Além disso, as tensões na Ucrânia afetam os preços.

 

Outro fator que pesa nesse movimento é a expectativa de alta de juros nos Estados Unidos já no mês de março, de 0,5 ponto percentual, reforçada por dados de inflação levemente acima do esperado e de queda nos pedidos de auxílio-desemprego divulgados na quinta-feira.

 

Com isso, investidores estrangeiros têm saído do mercado de ações norte-americano e migrado para outros vistos como mais resilientes ou baratos.

 

Qualquer alta de juros no país, porém, pode afetar os investimentos no Brasil, já que torna os títulos do Tesouro norte-americana ainda mais atrativos para os investidores, pressionando negativamente o real.

 

Brasil

Na agenda doméstica, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou em evento na sexta-feira que a autarquia usará todas as suas ferramentas para recolocar a inflação do país na meta. Ele estimou que a inflação deve começar a cair após um pico que deve ocorrer entre abril e maio.

 

Nesta segunda-feira, o Boletim Focus trouxe um aumento das expectativas do mercado para a inflação em 2022, que passou para 5,5%. Já a projeção para a taxa Selic é que ela termine o ano em 11,75% ao ano.

 

A principal ameaça fiscal no radar dos investidores é a chamada PEC dos Combustíveis, que permitiria a suspensão de impostos para esses produtos. Representando um possível descontrole de gastos, o tema afetou negativamente o real e o Ibovespa.

 

Segundos projeções da equipe econômica do governo, a perda de arrecadação pode chegar a R$ 100 bilhões na proposta mais abrangente, passando por R$ 54 bilhões no texto atualmente apoiado pelo Planalto e por R$ 18 bilhões caso o projeto se limite ao diesel.

 

Duas PECs sobre o tema já foram protocoladas, uma no Senado e outra na Câmara. Uma delas envolveria renúncias fiscais para reduzir o preço dos combustíveis.

 

À CNN, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que a PEC dos Combustíveis não é o foco no momento, já que a Casa vai analisar dois projetos de leis sobre o tema que devem retirar elementos da proposta.

 

Analistas avaliam que a PEC dos Combustíveis menos ampla do que o esperado reduz o risco fiscal. Ciro Nogueira, ministro-chefe da Casa Civil, sinalizou que o governo deve focar na desoneração do óleo diesel, com custo de R$ 18 bilhões, bem menor do que a perda de arrecadação prevista de R$ 100 bilhões.

 

Neste pregão, o Banco Central fará leilão de até 15 mil contratos de swap cambial tradicional para rolagem do vencimento de 1° de abril de 2022.

 

FONTE: IVINOTICIAS




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