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Acabou com os nossos planos, diz mulher que viu marido ser morto a tiros em posto de combustível

Velório de pedreiro acontece neste domingo, no centro comunitário do Jardim Tarumã

Publicada em 30/10/22 às 11:53h

Vida Nova FM


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Familiares e amigos se despedem neste domingo (30) de Francisco Anderson Costa Silva, executado a tiros por Esdras Neiva Garcia, 21 anos, na noite de sexta-feira (28) em um posto de combustíveis no Bairro São Jorge da Lagoa, em Campo Grande. Para a família há um ponto de interrogação sobre a motivação do crime. 'Acabou com a nossa vida, os nossos planos. Quero saber porque ele fez isso', diz a esposa, de 31 anos.

A cabeleireira conversou com a reportagem do Campo Grande News durante o velório. Ela conta que no dia do crime estava no veículo com o esposo, as filhas, de 4 e 13 anos de idade, e a irmã, de 16, quando Esdras chegou armado. 'Só chegou e fez', pontua. No dia, a mulher conta que a família seguia para pescar em uma chácara próxima de Aquidauana. 'Eu nem vi o que era, só ele chegando e dando os tiros'.

Em seguida, a cabeleireira pegou as filhas e tirou do carro. 'Tirei minhas filhas de dentro para elas não verem como ele estava. Os meninos do posto levaram a gente em uma salinha, deixei elas lá e corri para o carro'. Ela tentou ainda levantar o rosto de Francisco. 'Para ajudar a respirar, mas já era tarde. Os bombeiros demoraram para chegar, uma eternidade. Quando ele morreu estava no banco do carro e eu segurando a cabeça dele'.

Sobre Esdras ter agido para vingar uma surra por furtar a casa de Francisco, a esposa confirma o episódio de crime, mas afirma que não houve surra. Ela também não acredita que essa tenha sido essa a motivação. 'Ele invadiu a nossa casa, quebrou a janela e levou R$ 400 que estava no guarda-roupas, mas meu marido não bateu nele, só discutiu e isso já tem sete anos. De lá para cá nunca mais nem vimos ele', afirma.

A cabeleireira conta que quando aconteceu o furto, o vizinho falou quem era. 'Meu marido foi na casa dele, recuperou R$ 250. Eles discutiram, mas ele não agrediu', reafirma. Agora, a mulher diz ter medo. 'Tenho medo porque ele ainda não foi preso, é impossível ter sido por conta do roubo, eu quero justiça'.

Ela era casada há 13 anos com Francisco. 'Um homem maravilhoso, um paizão e muito trabalhador. Saía de casa às cinco horas da manhã e voltava cinco horas da tarde, me ajudava em tudo. Me acordava todos os dias para dar bom dia antes de sair de casa', lembra.

Sobre as filhas, ela diz que a mais nova está abalada. 'A pequena conta tudo, ela não está comendo bem, está com minha mãe e não quer mamar. A mais velha está bem triste, mas quer vir se despedir dele'. O velório de Francisco acontece no centro comunitário do Jardim Tarumã. O sepultamento será à tarde.

Execução – Francisco foi executado com tiros de pistola 380, um no tórax e outro no abdome, na noite de sexta-feira quando estava no posto de combustíveis na companhia da esposa e das filhas. A vítima, que havia acabado de parar o veículo para abastecer, foi surpreendida por um homem que chegou por trás da bomba de combustível.

O criminoso sacou o revólver e atirou. Ele mexeu na arma novamente, efetuou outro disparo e fugiu a pé do local.

Foragido – Esdras pulou de um carro em movimento na madrugada de sábado (29). Ele estava em um Fiat Argo branco e o motorista chegou a ser levado para  delegacia, onde contou ter combinado com o suspeito uma corrida de R$ 35 para levá-lo ao Guanandi.

No carro, os policias encontraram uma mochila com uma pistola, três carregadores, munições, roupas e documentos de Esdras, que saiu da Rua Conde da Boa Vista, Bairro São Jorge da Lagoa, em direção a casa de seu pai no Guanandi. Foram feitas buscas no local, mas o rapaz não foi encontrado.

Esdras, de acordo com o apurado pelo Campo Grande News, tem mais de 15 passagens pela polícia, desde quando era adolescente, incluindo três homicídios. Mas também há registros de lesão corporal, roubo e furtos.


FONTE: MS NEWS




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